quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Momento História

Quem disse que a cidade de Campos dos Goytacazes no Estado do Rio de Janeiro, só possui os clubes Americano e Goytacaz?
Hoje abordaremos a história do Clube Esportivo Rio Branco, que completou 98 anos no último dia 5 de novembro. Nesta equipe, tradicional na cidade campista, foi onde o Mestre Didi começou a desfilar pelos gramados brasileiros.

Fundado no 5 de novembro de 1912, o Clube Esportivo Rio Branco tem como cores o rosa e o preto.
Sua melhor colocação, após a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, foi a 4º colocação no campeonato estadual da segunda divisão em 2002.

A agremiação foi fundada por meninos, cujas idades oscilavam entre 13 e 15 anos e que pertenciam às famílias tradicionais da cidade de Campos.

Ao lado dos fundadores Celso Linhares e Yayá Linhares, os meninos Custódio Barroso dos Santos, Manoel Landim, Fausto Apady da Cruz Saldanha e Brasil Castilho Leão pensaram criar um clube, pois residindo nas imediações da Praça da República, assistiam sempre os treinos do Goytacaz.
Todos estudantes, resolveram escolher para denominar a agremiação por eles recém criada, a legenda Barão do Rio Branco. O grande estadista brasileiro morrera em fevereiro de 1912 e os rapazes aproveitaram para prestar homenagem.

A ata de fundação do clube, a exemplo do Goytacaz e do Americano não existe. Os dados que foram colhidos com seus fundadores.

Do time dos primeiros tempos , a tradição nos trouxe os nomes dos jogadores Firmino, Batista, Custódio Barroso, Celso Linhares, Fausto Apady, Brasil, Manoel Landim, Carolino Francisco e Otacílio Barroso.

Em 1914, surgiu uma crise interna e oito integrantes do clube, sem dúvida, os seus melhores jogadores, liderados pelos irmãos Pamplona, deixavam o time para fundar o Americano Futebol Clube. A morte do Rio Branco foi impedida pelos valorosos Floriano Quitete, Velho Grilo e os irmãos Celso e Carlos Linhares.


O clube esteve em várias oportunidades, com a sua vida tumultuada por sérias crises e dissidências que, embora abalassem a agremiação nunca conseguiram deter o seu desenvolvimento.

Teve, inclusive, em certa época de sua vida, até mesmo o “boicote” dos cronistas esportivos da cidade, o que levou os riobranquenses a fundar o jornalzinho “O Róseo Negro”, dirigido por Hélvio Bacelar da Silva, para dar notícia sobre suas atividades. Há, ainda, a dissidência que deu origem à fundação do Itatiaia Atlético Clube, dessa vez liderada pelos irmãos Bacelar da Silva.

Em 6 de janeiro de 1978, o então presidente Clóvis Expedito Arenari, apoiado pelo Conselho Deliberativo, presidido por Chaquib Machado Bechara, adquiriu a área do hoje Parque Barão do Rio Branco, com 97 mil metros.

Um fato marcante ajudou na aquisição dos terrenos da Sete de Setembro. Os jogadores campeões de 1928 doaram as medalhas de ouro que receberam ao Clube, dentre eles Carino Quitete, Constantino Escocard, Osvaldino Lima Ribeiro , Vicente Arenari e Mário Jobel.

Hoje, na sua sede do Parque Barão do Rio Branco com dois campos de futebol, o de grama nativa abriga para os treinos das categorias de base, enquanto o outro é oficial do Estádio Róseo Negro em construção.

No ano de 1962 o Rosão foi vice-campeão da Zona Sul da TAÇA BRASIL,o campeão foi o Cruzeiro. A mudança da Av. Sete de Setembro para a atual sede da avenida Senador José Carlos Pereira Pinto, ocorreu no final da década de 70, promovida pelo então presidente Clóvis Expedito Arenari.

Nos dias atuais, o Rio Branco disputa a Série B (2ª divisão) do Campeonato Estadual.

Glórias conquistadas:
Campeão Brasileiro de Juniores 2003 (invicto)
Campeão Fluminense de futebol 1961
Campeão Carioca da terceira divisão 1994 e 2001
Vice-Campeão zona sul da Copa Brasil 1962
Campeão da Copa Rio 2001 sub-17

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