Ouvi e li nesta semana, após a pífia eliminação contra a Holanda, uma declaração do médico da seleção, José Luis Runco. O profissional, citou que o meia Kaká, estava sem plenas condições físicas para a disputa do mundial ( o que era visível), e que em numa situação normal, o jogador sequer entraria em campo. "Kaká, em outra situação, não teria nem jogado. Ele estava com 85% da sua condição física. A dedicação dele foi muito grande." revelou Runco.
Novamente vou fazer uma análise crítica da convocação do grupo que foi ao Mundial. Veja o despreparo de Dunga e Jorginho, seu fiel escudeiro. Convocar o Kaká, excelente jogador em sua plena forma, é uma coisa. Poderia até levá-lo na situação em que se encontrava, mas não levar absolutamente ninguém, para ser uma opção no banco, é ter pouca visão e realmente não ser digno do cargo que esteve.
Nosso país é um celeiro de meio campistas excelentes, Ganso e Ronaldinho Gaúcho, de gerações diferentes, é um exemplo que posso dar. No fatídico jogo contra a Holanda, era visível que Kaká não estava mais em condições de continuar na partida no segundo tempo. Daí vinha o problema, olhávamos para o banco e víamos, Josué, Júlio Batista e Kléberson como opções. Quer dizer, não tínhamos opções.
Fica mais uma vez, a experiência de que podemos nos utilizar de um futebol arte com a força, nunca ficar dando prioridade para apenas um estilo de jogo.
Até nunca mais Dunga!!!
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